Diferente de muitos medicamentos para emagrecer, o Orlistate,
tem a venda permitida pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária),
pois não atinge o sistema nervoso central, mas diretamente no sistema digestivo,
assim não causa dependência. É um substância que compõe o Xenical e o LipiBlock,
que tem cápsulas de 120 mg de componente ativo - caixas com blíster (“cartela”)
contendo 21, 42 e 84 cápsulas.
O orlistate inibe parcialmente, cerca de 30% da gordura ingerida, a ação das lípases pancreática, gástrica e carboxil-ester no trato gastrointestinal, que tem como função a hidrolisar os triglicerídeos (células de gordura) no intestino. Quando isso acontece, esse 30% não absorvidos, são eliminados junto com as fezes.
Além da redução do peso, o medicamento promove outros benefícios, como a prevenção de algumas doenças cardiovasculares, pois a uma diminuição da taxa de LDL. Também outras doenças relacionada a obesidade, como a diabetes tipo II, hipertensão.
Como
todo medicamento, há reações adversas, e os principais ocorre no próprio
sistema digestivo e relacionada ao próprio efeito farmacológico, como exemplo,
dores abdominais, flatulência com perda oleosa, fezes mole, incontinência fecal.
Outro malefício, é a diminuição na absorção de
vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e betacaroteno, também irregularidade
menstrual e fadiga. Assim, poderá haver a necessidade de reposição por meio de
polivitamínicos. Em pacientes obesos, foram dadas superdoses de 240 mg, três
vezes ao dia, durante 6 meses, também dada doses únicas de 800 mg, e de até 400
mg, três vezes ao dia, por 15 dias, em indivíduos normais e obesos, não
demonstraram eventos adversos.
Os pacientes devem sempre informar ao médico, e sempre estar acompanhado
por ele, sobre outros medicamento que esteja tomando, pela questão que a
Orlistate tem interações medicamentosas com ciclosporinas, acarboses, anticoagulantes
orais e amiodarona.
Referência:
Por: Lucas Sousa Melo
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