sábado, 21 de junho de 2014

Curiosidades, hibernação animal em relação à Obesidade

             Segundo, Charles T.Robbis da Universidade Estatual de Washington, que trabalhou 28 anos com abrigos de ursos que hibernam em cativeiro. Descobriu características no metabolismo dos ursos que podem gerar inovações para o tratamento da obesidade.

             Durante a hibernação, há ganhos de peso e gordura que são primordiais para a sobrevivência dos ursos. Por consequência podem adquirir diabetes, doença humana. A diabetes em conjunto com a obesidade resulta, nos humanos, na não capacidade de resposta ao hormônio insulina, ou seja, resistência à insulina.
             Em um indivíduo diabético, as células não conseguem responder à insulina e o açúcar no sangue permanece elevado - com efeitos a longo prazo, como a obesidade, a hipertensão e as doenças cardiovasculares.
             Os ursos são capazes de moldar sua resistência à insulina. No outono , onde se encontram mais obesos, possuem sensibilidade à insulina . As células dos ursos conservam a capacidade de receber instruções de insulina.
             Quando se encontram em completo estado de hibernação, os ursos se tornam diabéticos e com resistência à insulina. Mas o ursos diabéticos deferem dos seres humanos diabéticos, pois os ursos mantém os seus níveis de açúcar no sangue e no humanos há uma redução desses níveis, no estado de resistência.              Quando os ursos acordam no final da primavera, eles adquirem a sua capacidade de resposta à insulina, com o objetivo de controlar a gordura armazenada.
             A Obesidade do urso é diferente da humana por não conter inflamação no tecido ou no armazenamento de gordura. Ursos armazenam o combustível do inverno apenas no tecido adiposo, não no fígado ou no músculo, como ocorre em seres humanos com a obesidade patológica. Estes resultados sugerem que os ursos têm mostrado uma espécie de “saudável’’ obesidade, apesar do acúmulo de gordura, ganho de peso e alto colesterol.
             Milhões de anos de experimentação evolucionária produziram adaptações genéticas que permitiram ursos para lidar com a obesidade, convertendo-a em um estado benigno, em que o ganho de peso tem ameaças à saúde muito reduzida. Se a natureza tem figurado para fora este material para ursos, talvez possamos para os seres humanos.




Referência:

      http://www.nytimes.com/2014/02/12/opinion/a-grizzly-answer-for-obesity.html?module=ArrowsNav&contentCollection=Opinion&action=keypress&region=FixedLeft&pgtype=article


Por: Juliana Aquino

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