Adinopectina

               A adiponectina é uma proteína codificada pelo gene ADIPOQ e secretada pelo tecido adiposo na corrente sanguínea. Conhecido por causar distúrbios metabólicos como: obesidade, diabetes tipo 2, doenças arteriais coronarianas e resistência a insulina.
               A adiponectina aumenta a captação de glicose e a oxidação de ácidos graxos (beta oxidação) pelo músculo e reduz a gliconeogênese hepática, mediado pela ativação de adenosina monofosfato quinase (AMPK) . Age diretamente no aumento da produção de óxido nítrico e na diminuição de substâncias relacionadas aos efeitos próinflamatórios, como proteína C-reativa, interleucina-6 e fator de necrose tumoral.
               Ela atua no fluxo de glicose, de forma a deixar-lo hipoglicêmico. Acrescentando a sensibilidade à insulina, que causa a baixa da resistência à insulina. Provoca o aumento a supressão insulino-dependente da

gliconeogênese e estimula a absorção de glicose pelo músculo, reduzindo assim a taxa sérica de glicose.
               Menores concentrações sanguíneas constata-se em obesidade e altos níveis sanguíneosapresentam melhoras na sensibilidade à insulina e pela expressão de pelo menos dois de seus receptores da membrana celular: AdipoR1 e AdipoR2. Em indivíduos obesos, mostra-se elevados as taxas do receptor AdipoR1. O receptor AdipoR1 é mais encontrado nos músculos e possui afinidade na ultima porção globular da ApN (gApN) e o AdipoR2 já é encontrado no fígado. Sendo que ambos, podem ser encontrado no tecido adiposo.
               O exercício físico e a adiponectina influenciam no metabolismo glicídico e nas concentrações sanguíneas de insulina. O aumento do fluxo sanguíneo no músculo esquelético, provocado pela prática de exercício físico, é um dos fatores que auxiliam na maior quantidade e captação de glicose e da sensibilidade à insulina pelas células musculares. O transporte da glicose durante e após o exercício é mediado pela translocação de proteínas transportadoras de glicose tipo 4 (GLUT4) da região intracelular para a membrana, independentemente da insulina.

Referência:

        http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32892011000300018

Por: Juliana Aquino