quinta-feira, 5 de junho de 2014

Hormônio: grelina

Descoberta em 1999, por Kojima, a grelina é um hormônio peptídeo que é produzido predominantemente mucosa do estômago, possui 28 aminoácidos com uma modificação octanóica no grupo hidroxil sobre a serina 3. A grelina é responsável por liberar GH, o hormônio do crescimento. Porém, a grelina está envolvida na regulação central da ingestão alimentar e no balanço energético, incitando o apetite, a lipogênese, a adipogênese e reduzindo a taxa metabólica.
Ela também pode ser produzida  no sistema nervoso central, rins, placenta e coração. A grelina possui outras funções como: 
·         Estimulação da secreção lactotrófica e corticotrófica;
·         Atividade orexígena acoplada ao controle do gasto energético;
·         Controle da secreção ácida e da motilidade gástrica;
·         Influência sobre a função endócrina pancreática e metabolismo da glicose;
·          Ações cardiovasculares e efeitos antiproliferativos em células neoplásicas.
 Os níveis de grelina são influenciados no estado nutricional, encontrando-se elevados em estado de anorexia nervosa e reduzidos na obesidade. A grelina regula em curto prazo o balanço energético. Durante o jejum prolongado os índices de grelina se encontram altos e em estados de hipoglicemia, logo após a refeição ou absorção de glicose intravenosa, o nível de concentração diminui. Os tipos de nutrientes contidos na refeição causam o aumento ou a diminuição pós-prandial de grelina. Constatou que na concentração houve diminuição de grelina após refeições ricas em carboidratos e aumento de grelina após refeições ricas em proteína animal e lipídeos.

 O Grupo de Cirurgia de Obesidade da Unicamp analisou o assunto: se a substância induz à fome, o obeso produz muita grelina? A Unicamp provou que não. Concluíram que cada pessoa já carrega geneticamente o quanto irá produzir de grelina ou que a exclusão do estômago do trânsito alimentar levaria à diminuição do hormônio.

Segundo a afirmação é em estudo da publicação The New England Journal of Medicine: Um paciente que sofre cirurgia de redução de estomago recebe menor quantidade de alimento. Além de perder circunferência (emagrecer), provoca diminuição da produção de grelina, ou seja, o obeso passa a sentir menos fome.




Referência:



Por: Juliana Vieira de Aquino

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