quarta-feira, 25 de junho de 2014

“Quem pergunta para quem”

Atividade em sala proposta pelo professor, o grupo de diabetes fez uma pergunta ao grupo de obesidade.   “Como a baixa expressão da enzima carnitina-acil-transferase (CAT I) pode estar relacionada com o ganho de peso, mesmo em indivíduos já com resistência a insulina?”

A resposta dessa pergunta pode ser feito em duas teorias. Ou a expressão da carnitina é baixa pela resistência a insulina, ou a causa da baixa expressão causa a resistência à insulina. Primeiro, a carnitina é um membro importante da B-oxidação, ela transporta o grupo acila do citosol para dentro da mitocôndria. Segundo, não foi especificado na pergunta qual seria dos dois casos, então analisando por partes, a pessoa com resistência a insulina já tem acumulo de gordura no músculo, isso já é fato que ele irá ganhar peso, e a inibição (baixa expressão da CAT)  da B-oxidação fará com que haja também acumulo de gordura, pois ela não estará sendo oxidada.



sábado, 21 de junho de 2014

Curiosidades, hibernação animal em relação à Obesidade

             Segundo, Charles T.Robbis da Universidade Estatual de Washington, que trabalhou 28 anos com abrigos de ursos que hibernam em cativeiro. Descobriu características no metabolismo dos ursos que podem gerar inovações para o tratamento da obesidade.

             Durante a hibernação, há ganhos de peso e gordura que são primordiais para a sobrevivência dos ursos. Por consequência podem adquirir diabetes, doença humana. A diabetes em conjunto com a obesidade resulta, nos humanos, na não capacidade de resposta ao hormônio insulina, ou seja, resistência à insulina.
             Em um indivíduo diabético, as células não conseguem responder à insulina e o açúcar no sangue permanece elevado - com efeitos a longo prazo, como a obesidade, a hipertensão e as doenças cardiovasculares.
             Os ursos são capazes de moldar sua resistência à insulina. No outono , onde se encontram mais obesos, possuem sensibilidade à insulina . As células dos ursos conservam a capacidade de receber instruções de insulina.
             Quando se encontram em completo estado de hibernação, os ursos se tornam diabéticos e com resistência à insulina. Mas o ursos diabéticos deferem dos seres humanos diabéticos, pois os ursos mantém os seus níveis de açúcar no sangue e no humanos há uma redução desses níveis, no estado de resistência.              Quando os ursos acordam no final da primavera, eles adquirem a sua capacidade de resposta à insulina, com o objetivo de controlar a gordura armazenada.
             A Obesidade do urso é diferente da humana por não conter inflamação no tecido ou no armazenamento de gordura. Ursos armazenam o combustível do inverno apenas no tecido adiposo, não no fígado ou no músculo, como ocorre em seres humanos com a obesidade patológica. Estes resultados sugerem que os ursos têm mostrado uma espécie de “saudável’’ obesidade, apesar do acúmulo de gordura, ganho de peso e alto colesterol.
             Milhões de anos de experimentação evolucionária produziram adaptações genéticas que permitiram ursos para lidar com a obesidade, convertendo-a em um estado benigno, em que o ganho de peso tem ameaças à saúde muito reduzida. Se a natureza tem figurado para fora este material para ursos, talvez possamos para os seres humanos.




Referência:

      http://www.nytimes.com/2014/02/12/opinion/a-grizzly-answer-for-obesity.html?module=ArrowsNav&contentCollection=Opinion&action=keypress&region=FixedLeft&pgtype=article


Por: Juliana Aquino

Tratamentos da obesidade


            O tratamento da obesidade em sua forma mais simples é a adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor ingestão de calorias e um aumento das atividades físicas. O tratamento também pode ser auxiliado por um endocrinologista, nutricionista, fisioterapeuta e psicólogo que tem como objetivo conscientizar o paciente da necessidade de trocar o sedentarismo e a ma alimentação por hábitos de vida mais saudáveis que se baseiem em exercícios e dieta balanceada. A utilização de medicamentos pode contribuir de forma modesta no caso da obesidade, mas nunca deve ser usada como única forma de tratamento e nem em longo prazo já que muitas das substancias usadas atuam no cérebro e podem provocar reações adversas graves. Pessoas com obesidade mórbida e comorbidades, como diabetes hipertensão, podem optar por fazer a cirurgia de redução de estômago para controlar o peso e sair da obesidade. Existem quatro técnicas diferentes de cirurgia bariátrica para obesidade reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM): Banda Gástrica Ajustável, Gastrectomia Vertical, Bypass Gástrico e Derivação Bileopancreática. A escolha da cirurgia dependerá do quadro do paciente, do grau de obesidade e das doenças relacionadas.
            Independentemente do tratamento proposto a reeducação alimentar é de extrema importância, já que é a partir dela que a ingestão calórica é reduzida. Por ser uma mudança drástica, esse procedimento as vezes necessita de acompanhamento de psicoterapeutas já que a rotina de uma pessoa obesa e sua alimentação são consideradas precárias. Dentre os vários tipos de dietas, a mais aceita é a hipocalórica balanceada, nela o paciente recebera uma dieta calculada com quantidades calóricas dependentes de sua atividade física, sendo os alimentos distribuídos em 5 ou 6 refeições por dia.
            As dietas com grandes restrições não são indicadas já que apresentam grandes riscos metabólicos como acidoses e arritmias cardíacas.
            Os exercícios físicos são de extrema importância no tratamento da obesidade, eles apresentam uma serie de benefícios para o paciente obeso como a diminuição da vontade de comer, redução do percentual de gordura, aumento do bem estar e a melhora da autoestima. Normalmente os pacientes são orientados a realizar exercícios regulares por 30 a 40 minutos ao menos quatro vezes por semana.
            Alguns cuidados devem ser tomados, como a esperança apenas na medicação ou na cirurgia (já que sem a mudança dos hábitos de vida), o medicamento para obesidade perde efeito e pode causar dependência. Todos os tratamentos para obesidade devem ser sempre acompanhados de dieta exercícios físicos.
                                                      


Referencias:



      Por Guilherme Castro

Interferências que a obesidade pode causar no metabolismo


A obesidade, não está associada apenas à hereditariedade, mas ela pode estar associada a outros fatores, tais como: o  psicológicos, os hormonais, os quais vem sendo bastantes estudados para a confecção de remédios que atenuem a obesidade. A grande disponibilidade de alimentos de altas fontes calóricas, o sedentarismo, mal hábito alimentar podem ser relacionados com esse grande aumento de peso que a população vem sofrendo nos últimos anos
O Metabolismo são as reações celulares responsáveis pelos processos de síntese e degradação nas células. Ele pode ser dividido em processo anabólico e catabólico. O processo anabólico é a síntese de compostos químicos e o processo catabólico é responsável pela degradação dos compostos para obtenção de energia, isto é, o catabolismo tem a função de degradar os alimentos para disponibilizar para a célula os produtos dessa degradação. 
A obesidade interfere no metabolismo por aumentar de forma significativa os reagentes a serem catabolizados como a glicose e os triglicerídeos, aumentando assim, as reações catabólicas, gerando o acumulo de gordura no fígado.
A atual sociedade obesa obta pelo uso de remédios “emagrecedores”, que agem tanto  no SNC (sistema nervoso central) quanto no trato gastrointestinal, ao invés de uma dieta apropriada seguida de exercícios físicos, a qual seria a forma mais correta de perder peso. Esses remédios são recomendados, geralmente,  para as pessoas que possuem IMC(índice de massa corporal) maior que 30 kg/m².
 A obesidade além de aumentar o peso corporal da pessoa alterando se metabolismo, pode trazer várias doenças associadas ao excesso de gordura, incluindo: diabetes tipo 2, litíase biliar, hipertensão, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer, ou associadas ao aumento da massa de peso em si, incluindo: osteoartrite, doenças psiquiátricas e doenças respiratórias.
A obesidade e o metabolismo estão interligados, pois a eficácia com que cada organismo gasta energia varia, logo, se um individuo possui um metabolismo mais lento ele possuirá uma maior tendência a engorda. Isso fica evidente por meio de contas de equilíbrio energético, ou seja, se você ingere mais calorias do que gasta há ganho de peso. (Gasto energético total< Valor energético total = ganho de peso).



Bibliografia



Por: Juliana Cristhini

Doenças relacionada a obesidade

Neste post, farei umas breves explicações de outras doenças relacionada ou causadas pela obesidade
Doenças cardiovasculares

Doenças que afetam o coração e vasos sanguíneos, são uma das
maiores causas de morte no Brasil, sendo muitas vezes pela informação ineficaz e inconstante do público. Estilo de vida, idade e histórico familiar ascendem os riscos de uma pessoa desenvolver alguma dessas doenças. Dentre alguns desses fatos, estão:
Tabagismo: favorece o aparecimento de angina de peito, infarto do miocárdio, doença arterial periférica, aumenta risco de acidente vascular cerebral (AVC), podendo levar a morte;
Sedentarismo:  A prática de exercício físico é uma das recomendações para todas as idades, desde lutas a danças, malhação a caminhadas. A falta de exercício aumentam os risco a essas doenças.
Dieta mal controlada: excesso de gorduras, sal, elevada ingestão de álcool, açúcares, ausência de legumes, vegetais, frutas e outros alimentos mais saudáveis.

Hipertensão
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a mais frequente das doenças cardiovasculares. É caracterizada pela elevação da pressão sanguínea nas artérias, fazendo com que o coração tenha que trabalhar muito mais para que o sangue circule. O problema, é por ela ser, em sua maioria, assintomática, assim seu diagnóstico e tratamento é muitas vez negligenciado. Em entrevista do G1, de acordo com o professor de Cardiologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Francisco Maia existe uma relação direta entre a obesidade e a hipertensão. "Pesquisas revelam que a redução de 10 kg já diminui a pressão arterial em consideravelmente", explicou.
Para ser considerado hipertenso, o indivíduo precisa manter a pressão arterial acima de 14/9, explica Maia. "É um inimigo silencioso. Muitas vezes as pessoas não têm nenhum sintoma", adverte o médico.
Pode ser tratada com a mudança do estilo de vida, com uso de fármacos (diuréticos, inibidores adrenérgicos e vasodilatadores diretos.

Aterosclerose

Doença cardíaca coronária, isto é, o estreitamento dos vasos sanguíneos por uma fina camada de gordura em sua parede. É relacionada as taxas de glicose e LDL (colesterol) plasmático.  A ligação de moléculas de açúcar à parede dos vasos sanguíneos produz um enrijecimento dele, o que causa um aumento da pressão interna do vaso. Esse aumento de pressão produz microrrasgos nas artérias, que podem ser invadidos por bactérias

que também causam gengivite e infecções respiratórias*. Com o intuito de matar a bactéria, leucócitos e moléculas de LDL a circundam, formando uma placa de ateroma. A aterosclerose é, portanto, um rasgo seguido de uma infecção.. Pode elevar os riscos de AVC, infarto no miocárdio. O tratamento é feito pela retirada dessa gordura pela técnica de cateterismo ou angioplastia.

Hipotireoidismo


E causado pela baixa produção dos hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) pela tireoide. Um dos seus sintomas é o aumento de peso, em que estudos indicaram que pode ter um aumento de 10%.


Outras doenças e males causado ou que leva a obesidade são: Apneia, cânceres (colón, fígado, rins) osteoartrose (processo degenerativo articular), depressão, fibrilação atrial, litíase biliar (solidificação da bile, formando pedra), pancreatite aguda (inchaço e inflamação do pâncreas), infecções de pele, dor lombar, úlceras, pedras na vesícula biliar e as outras já citadas em post anteriores. Quase todas essas doenças pode haver várias complicações e levar a morte.



Referências:






Por: Lucas Sousa Melo

A obesidade é Socialmente Contagiosa?



Com base em um estudo feito por antropólogos da Universidade do Arizona (EUA) a obesidade é sim socialmente contagiosa. Foi realizada uma entrevista com 101 mulheres e 812 amigos e parentes próximos. Quando comparado o IMC dessas pessoas com os de seus amigos e parentes, eles observaram que o risco de que uma pessoa tenha obesidade era maior quando a rede de amigos desse indivíduo era mais obesa. Foram analisadas três ideias sobre o que é um peso adequado para essas pessoas que pudessem ser os “motivos sociais” da obesidade contagiosa. Um indivíduo pode mudar os seus conceitos de peso adequado de acordo com as ideias de seus amigos, e por isso acaba mudando seus hábitos alimentares para o do grupo. Por outro lado podem não concordar com a opinião do grupo, mas assim mesmo acabar mudando seus hábitos alimentares pela convivência e os lugares frequentados que muitas vezes se tornam os mesmos. Ou então podem se basear num peso ideal de seus amigos e acabar mudando seus hábitos alimentares por causa disso.


Segundo o autor do estudo o fator que mais influenciou foi a observação, porem sua ação é limitada já que comer e fazer exercícios junto com os amigos podem ser mais importantes do que os mecanismo analisados pelo estudo.
As voluntárias da pesquisa foram questionadas sobre o que preferiam ser obesas ou apresentar outras patologias. Em muitos casos elas preferiam sofrer de alcoolismo, herpes, depressão grave ou cegueira do que serem obesas.
O estudo não pode ser totalmente valido porque apesar de o agrupamento de pessoas obesas serem uma realidade, não são as ideias similares sobre o peso ideal que causam isso.

Referëncia:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2011/05/919883-obesidade-e-socialmente-contagiosa-diz-estudo.shtml

  Por Guilherme Castro


sexta-feira, 20 de junho de 2014

PROZAC (fluoxetina)

O cloridrato de fluoxetina ou simplesmente, Prozac®, medicamento muito conhecido por esse nome comercial. É um antidepressivo utilizado e recomendado para tratar depressão, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), tensão pré-menstrual, bulimia nervosa, irritabilidade e disforia, alguns casos de síndrome do pânico, transtorno bipolar e insônia. Usualmente é a dose é entre 20mg e 80 mg. Esse fármaco não inibe o apetite, somente ajuda o paciente a controlar os impulsos alimentares, atuando no neurotransmissor serotonina, inibindo a sua receptação. Foi sintetizada e comercializada inicialmente pela companhia farmacêutica Eli Lilly.
Em alguns países da Europa cerca de 3 a 7% da população faz uso de algum antidepressivo. Cerca de 80% do consumo é por mulheres.18 No Brasil, segundo a ANVISA, o consumo cresceu cerca de 44% entre 2005 e 2009 movimentando cerca de um bilhão de reais por ano.19 O consumo é alto no Centro-Sul (especialmente Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo) e mais de dez vezes menor no Norte-Nordeste.

Contra-indicações e reações adversas
Esse fármaco não deve ser usado por quem é alérgico, pacientes que estejam utilizando inibidores da monoaminoxidase (IMAO), como por exemplo, o PARNATE ® (sulfato de tranilcipromina) (puro ou em associação) e o AURORIX® (moclobemida), sendo que as interações desses medicamentos podem ser fatais. Outras interações são com álcool, anticoagulantes, SIBUTRAMINA, antidepressivo tricíclico. Contra indicado também para menores de 18 anos. Não recomenda usar só para diminuir o apetite, sem acompanhamento médico, mas sim por obesos com transtornos de ansiedade, alimentares ou de humor.
Mais comuns efeitos colaterais são: insônia, ansiedade e nervosismo, fadiga e astenia, náuseas com ou sem diarreia e tremores. Não muito raro mas outro efeito é: episódio maníaco (aceleração do pensamento e impulsividade, ideias de suicídio e diminuição do prazer e desejo sexual

Advertências
Deve ser usado com cuidado por pacientes com histórico de convulsões, pacientes diabéticos durante o tratamento ocorre hipoglicemia, e após a suspensão, hiperglicemia. O uso de cloridrato de Fluoxetina deve ser considerado durante a gravidez somente se os benefícios do tratamento justificarem o risco potencial para o feto, tendo em conta os riscos do não tratamento da depressão.
Deve-se ter cuidado no final da gravidez, pois foram relatados, raramente, sintomas transitórios de retirada (ex. tremores transitórios, dificuldade na amamentação, taquicardia e irritabilidade) em recém-nascidos cujas mães fizeram uso de cloridrato de Fluoxetina próximo ao término da gravidez.
O cloridrato de Fluoxetina é excretado no leite humano. Portanto, deve-se ter cuidado quando este medicamento for administrado a mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado em mulheres grávidas ou amamentando sem orientação médica 

Referências:



Por: Lucas Sousa Melo